Conhecia Gianni Rodari da Gramática da fantasia - obra que me inspira no trato com as coisas da língua, das linguagens, da arte, da criatividade, ingredientes que me acompanham nas andanças pelas salas de aula.
Acho que a li pela primeira vez nos anos oitenta, em plena atuação com alunos da quinta série. Me lembro que fiquei aliviada, pois buscava ideias que mexessem comigo e com as crianças: aquele livro era um caldeirão cheio de ideias!
Em 2010, em uma das caixas enviadas pelo MEC, (re) encontrei Rodari; agora, na literatura infantil, e me encantei mais ainda!
O Homem da Chuva me levou direto para um tempo em que morávamos pra fora e os dias de chuva, especialmente, os de temporal eram assustadores. E, para nos aquietar (minha irmã e eu) em casa, a mãe, a cada trovoada, repetia: "Papai do céu tá brabo!" Medo.
Ao contrário, o Homem da Chuva anda por aí, com suavidade e alegria, abrindo e fechando as torneirinhas do céu. Às vezes, dorme um pouco além e esquece das torneiras... aí já viram, né?! Uns reclamam que choveu muito; outros, que faz tempo que não cai uma gota...
Pobre de mim, quem sabe quanto tempo eu dormi!
E a Cia. Era uma vez… tem contado essa história lindamente!
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