(Clica aqui para saber sobre o autor e as obras!)
Nasci e vivi até os seis anos no interior de Uruguaiana… Como dizemos aqui: “pra fora”!
Meu pai, homem do campo; minha mãe, mulher da cidade, filha de alfaiate, imigrante italiano…
Em mim, prevaleceu o urbano.
Sou gaúcha, sim!
Só que, quando penso em Revolução Farroupilha (tá, quase nada sei de história!), me lembro dos Lanceiros Negros! E da distribuição injusta da terra…Nenhuma façanha para servir de exemplo...
Não me visto de prenda, nem frequento CTG! Não assisto ao desfile em 20 vinte setembro. Não ouço as músicas que exaltam o pago. Chimarrão? Vez em quando… Churrasco? prefiro a salada!
E me sinto excluída por isso!
Mas… a paisagem do pampa me encanta! Isso sim! Compartilho com os homens e as mulheres do campo esse estado de solidão contemplativa que a geografia nos permite! Admirar o horizonte…
Tabajara Ruas, em Perseguição e cerco a Juvêncio Gutierrez, faz descrições desses pagos que me perturbam:
Naquela manhã de dezembro (perto das onze horas) na cidade da fronteira iluminada pelo azul de um céu tão alto que aumentava a imensidão do pampa e se refletia no rio a deslizar debaixo da ponte (…)ou
(..) e éramos senhores do rio Uruguai quando remontávamos suas águas fundas, sirgando uma canoa num bando de cinco ou oito para uma pescaria no Imbaá Chico, debaixo do céu mais miraculosamente azul do planeta, sólido como a abóbada de uma basílica.ou
A noite no pampa é uma catedral.Talvez essa geografia me garanta a identidade gaúcha!
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Alguns textos indispensáveis:
Revolução Farroupilha, 1844, Batalha de Porongos, texto não assinado
(Atualização em 20/09/13)
2 comentários:
Oi,
Suely, estou indicando seu blog para receber o Selo Blog Dourado...
Passa lá no Fauna do Cerrado para pegar o seu.
Abraços,
Ilian Rosa
OI , GOSTARIA DE CONHECER SEU FILHO, TOMÁS!!
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