7 de maio de 2010

Escola em Rede

 A disciplina Design Didático, do curso de Especialização Tecnologias em Educação (CCEAD-PUC-Rio), nos provocou bastante:
Que escola desejamos? Que mudanças podemos promover em nossas ações na sala de aula que tragam melhoria para nossa escola, como um todo?
Assistimos ao vídeo Crônicas da Terra – Jean Piaget e refletimos sobre a situação da Escola do Bairro Cinza
Uma das tarefas: propor ideias transformadoras para aquela escola, a fim de melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem.
Escrevi o seguinte (para inspirar as escolas cinza por aí…):
Quero uma escola
Que mostre um rumo seguro
Semeie estrelas no escuro
E lições de libertação...
(Silvio Genro)
Final de ano letivo... o cansaço habitual: correção de provas, notas, somas e divisões, médias... reprovações... os fracassos habituais... esses meninos não querem nada com nada! eu me esforço passando o conteúdo e eles não aprendem!!!
No ano que vem tem mais... (desânimo!)
Será que vale a pena continuar assim? Por que não investir em diálogo, em partilha, em transformação e em aprendizagens?
Para início de conversa, que tal repensar o modelo de gestão? Chegar a uma gestão democrática, desburocratizada e, realmente, envolvida com as questões pedagógicas – razão de existir de uma escola?
Então, rever o projeto político pedagógico: que escola queremos? que professores queremos? que alunos queremos? que funcionários? que gestores? que comunidade? como podemos contribuir para que essa escola aconteça?
Quero uma escola
Que cante a democracia
Resgate a cidadania
Dando voz a quem não tem...
(idem)
Pronto! Nasce o debate... começa uma outra escola possível! Em que o PPP não é apenas um papel que mofa numa gaveta, mas um norte - construído coletivamente - para as práticas diárias, recheado de idéias inovadoras. Entre elas a de aprendizagem cooperativa que “traz benefícios para os alunos, pois eles precisam aprender a interagir uns com os outros, como membros de um grupo. Exercitar a tomada de decisão e desenvolver habilidades de trabalho em grupo, tornando-se mais confiantes ao expor publicamente seus pontos de vista” (Santoro).

Essa construção é fortalecida na formação continuada dos professores – momentos de planejar as ações, que partem das “experiências socioculturais” vivenciadas pelos aluno.
Uma escola que partilhe
Os frutos da educação,
Que conquiste corações
E consciências também!
(idem)
Por causa desse planejamento, as salas de aula se ampliam: agora, a biblioteca, a sala de informática, os laboratórios de ciências, a sala de vídeo, as quadras de esporte, os jardins... tudo inspira a aprendizagem...
(...) uma escola
Que espalhe a esperança
Que cative a criança
Como quem cultiva a flor...
(idem)
A Escola do Bairro Cinza dá lugar, aos poucos, à Escola em Rede! Um espaço em que se compartilham experiências, em que se criam soluções para os problemas da comunidade, em que se ensina e se aprende! Um espaço em permanente construção! Para tod@s!
E segue o poeta uruguaianense, Silvio Genro,
(...) uma escola que devolva
A alegria esquecida
Que reinvente a vida
Plena de participação!
(idem)
No final do ano, muitos projetos realizados e outros tantos “engatilhados” para o ano seguinte...
Enfim, uma escola que alimenta sonhos e utopias e ajuda a desenvolver pessoas de verdade!!!

Um comentário:

Verônica Carvalho disse...

Oiiiii Suely
Adorei teu blog
Voltarei sempre
bjo