Parte 1: o filme
O filme de hoje foi "Bravura indômita", na versão de 1969.
O dos irmãos Cohen é um dos favoritos do Tomás e do Marco.
Eu também gosto (dos dois) - a estética dos filmes de mocinho remetem à infância, quando havia cinemas, sim, no plural, em Uruguaiana. As matinês nos domingos eram sagradas.
Cultivamos do jeito que dá nossa paixão por filmes - em geral, em casa; quando possível, em cinemas.
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Parte 2: o livro
A temática dos ritos de passagem nos agrada! ;-)
Um livro que circulou entre nós três - Marco, Tomás e eu - foi "As vantagens de ser invisível".
É claro, assistimos ao filme também.
Ah! Adoramos a trilha!
Não, não escolhemos qual o melhor - filme ou livro... obras com linguagens diferentes, né?!
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Parte 3: o texto do Tomás
Numa manhã, o Tomás chegou da escola muito entusiasmado, falando sobre uma história que estava escrevendo...
Há tempos isso não acontecia... a escrita para a escola (para a professora ler), aos poucos, foi se tornando, apenas, tarefa a ser cumprida.
O texto, que alegrava meu filho adolescente, era em forma de cartas - isso me fisgou. Mais ainda, a personagem central - uma menina que escrevia para a mãe contando as aventuras por que passava para vingar o assassinato do pai.
Ali estavam marcas explícitas de Bravura indômita - no tema - e do romance de Stephen Chbosky - na forma (cartas) -, duas obras que o sensibilizaram.
Gosto disso, de ver a intertextualidade se realizando criativamente, com autoria.
Quer dizer, a construção de um texto sempre envolve outros textos, mas somente juntar textos não basta. É preciso olhar para eles, percebendo algo diferente, ligando-os de forma inovadora.
É isso: sejamos antropófagos, sejamos hackers!
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