29 de setembro de 2013

Remix: filme, livro e texto do Tomás

Parte 1: o filme

O filme de hoje foi "Bravura indômita", na versão de 1969.

O dos irmãos Cohen é um dos favoritos do Tomás e do Marco.

Eu também gosto (dos dois) - a estética dos filmes de mocinho remetem à infância, quando havia cinemas, sim, no plural, em Uruguaiana. As matinês nos domingos eram sagradas.

Cultivamos do jeito que dá nossa paixão por filmes - em geral, em casa; quando possível, em cinemas.

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Parte 2: o livro

A temática dos ritos de passagem nos agrada! ;-) 

Um livro que circulou entre nós três - Marco, Tomás e eu - foi  "As vantagens de ser invisível".

É claro, assistimos ao filme também. 

Ah! Adoramos a trilha!

Não, não escolhemos qual o melhor - filme ou livro... obras com linguagens diferentes, né?!

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Parte 3: o texto do Tomás

Numa manhã, o Tomás chegou da escola muito entusiasmado, falando sobre uma história que estava escrevendo...

Há  tempos isso não acontecia... a escrita para a escola (para a professora ler), aos poucos, foi se tornando, apenas, tarefa a ser cumprida.

O texto, que alegrava meu filho adolescente,  era em forma de cartas - isso me fisgou. Mais ainda, a personagem central - uma menina que escrevia para a mãe contando as aventuras por que passava para vingar o assassinato do pai.

Ali estavam marcas explícitas de Bravura indômita - no tema - e do romance de Stephen Chbosky - na forma (cartas) -,  duas obras que o sensibilizaram.

Gosto disso, de ver a intertextualidade se realizando criativamente, com autoria.

Quer dizer, a construção de um texto sempre envolve outros textos, mas somente juntar textos não basta. É preciso olhar para eles, percebendo  algo diferente, ligando-os de forma inovadora.

É isso: sejamos antropófagos, sejamos hackers!


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